segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Carta a Um Amigo

Sim, eu sei de nossa amizade, mas isso não significa que temos que permitir determinadas situações, como, por exemplo, a falta de respeito e de reconhecimento. Isso me deixa muitíssimo triste, pois, assim como reconheço e respeito o outro, quero o mesmo pra mim. Não suporto nem brigar, nem gritar. Sua atitude para comigo me chamou a atenção pra um lado seu que eu não via. Fiquei pensativa e com o coração doído, porque por duas vezes você teve uma atitude grosseira comigo e não quero que isso aconteça mais, pois não faz bem nem a mim, nem a você e nem às pessoas que estão em nossa volta. Sou facinha de lidar, mas não aceito determinadas coisas. Por mais que sejamos íntimos, a minha individualidade e a sua deve ser respeitada e, por isso, até hoje convivemos bem. A invasão de um terreno perigoso, detonou a situação, onde o ego falou mais forte. Não sou parasita e sempre batalhei pelas coisas que me são importantes e pelas coisas de meus amigos também, quando isso está ao meu alcance. A imagem que se formou ao meu redor é cruel e não corresponde à realidade, pois sei que é apenas uma fase, onde preciso desse tempo para me rever. Eu gosto do tempo. Ele é meu amigo incondicional. Com ele cresço e não preciso ter pressa como todo mundo quer que eu tenha. Meu tempo é diferente de todos, assim como cada um tem sua maneira de lidar com ele. Como diz Luiz, "isso posto", só tenho sentimentos em meu peito, que não serão derramados em ninguém, pois a mim cabe esse quinhão solitário e somente eu poderei dar conta desse pedaço que me foi apresentado de maneira inusitada. Grande beijo e nos falamos mais tarde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça aqui seu comentário

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails