domingo, 4 de maio de 2008

Camille Claudel entre a Arte, o Amor e o Ódio

http://www.weshow.com/br/p/29641/esculturas_de_camille_claudel

Hoje quero falar da arte como manifestação autêntica e avassaladora, ao mesmo tempo. Quero falar da escultora Camille Caudel, a melhor de todos os tempos e que pela arte e pelo amor enlouqueceu. Defendeu seu trabalho até o final de seus dias, que não foram nada fáceis.

Camille Claudel foi discípula e amante de Auguste Rodin, o gênio da escultura que a fascinou. Rodin a aceitou como aluna, em 1881, porque viu solidez em seu trabalho e a aluna acaba tornando-se melhor que o mestre e consegue se auto-sustentar com seu trabalho. Diziam que sua obra era feita por Rodin e isso a deixava indignada. Então, resolveu voar sozinha em suas esculturas, tanto no tratamento, quanto na escolha dos temas.
Em 1898, Camille rompe com Rodin e, entre o amor e o ódio, fica paranóica e solitária. Em seus delírios, acredita que Rodin rouba suas obras para moldá-las e expô-las como suas. Seu esgotamento físico e psicológico a faz ficar frágil, não se alimenta mais, desconfia de todos a sua volta e não acredita nos elogios da crítica.
Foi internada em um manicômio, em 1913, e nunca mais saiu de Villeneuve-lês-Avignon, onde morreu, em 1943, aos 79 anos incompletos. Imagina agora, um gênio trinta anos preso à sua loucura. Isso é de partir o coração. Vale à pena ver esse vídeo que mostra as esculturas da artista e assistir também ao filme "Camille Claudel", onde a atriz francesa Isabelle Adjni a interpreta de maneira impecável e Gérard Depardieu faz o papel de Rodin brilhantemente.

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