E dentro dela o que restou de sua vida.
O queixo se levanta pelo dedo indicador
E os olhos vêem a porta de saída.
A saída daquele passado,
Chorado no presente
E morto no futuro.
Os sentimentos são marcados
Por dias inesquecíveis
E pelo que se quer esquecer,
Todos dentro daquela caixa de papelão:
fotos, estatuetas, cuecas, calcinhas,
camisinhas, livros...
Tudo ali,
Guardado pelos braços, pelas mãos
Desse alguém que se levanta da cama,
Desamarrota os víncos,
cortando os vínculos com aquela vida,
para criar imediatamente outra,
completamente desconhecida,
como a última tarde.
oi, vc leva uma caixa, eu levo uma caixinha de fósforo, sem muito para comentar. Apenas jogar numa latinha de lixo. Beijos irmã
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