É só olhar pra imaginar. Tudo pode começar ou terminar num banquinho de praça. Sentado nele, pode-se relaxar, conversar, paquerar, iniciar ou terminar um namoro, ler um livro, um jornal, ou simplesmente não fazer nada. Ele foi colocado alí pra isso, pra um momento aprazível. Na praça de qualquer cidade, jovens, crianças e adultos se encontram.
Quando resolvo sentar-me num banco de praça, apenas para descansar, fico observando as pessoas que por ali passam: umas apressadas, outras passeando de verdade, aproveitando aquele momento de sol, sombra e frescor. É muito prazeroso esse momento. Acalma e faz baixar a velocidade da mente, do corpo, da alma.
Vejo sempre casais de namorados sentados aos beijos e abraços. Ô coisa boa! É muito bom fazer isso! É incrível, mas quando se está namorando num banco de praça, você não consegue se tocar que alí é uma via pública e abraça-se mesmo ao outro, trocando carinhos e isso já faz parte desse cenário. Nada fica grotesco. Aliás, casal de namorado é tudo igual, seja aqui, na França, no México, ou em Bráz de Pina. Todos têm o mesmo movimento de mãos, corpos e olhos. Todos querem demonstrar o que sentem e isso é da natureza humana.
Num banco de praça essa expressão fica mais viva, mais perfumada, mais colorida, o que dá uma certa cegueira da realidade em volta. Ali parece que o mundo acabou e só sobraram os dois, que valorizam o contato olho no olho, capricham na troca de energias entre si e, assim, demonstram o quanto esse corpo-a-corpo é vital para nossa saúde. Tão legal isso! Apesar de serem olhados com certo espanto por alguns, outros passam e compreendem que aquilo faz parte da vida. Afinal, quem nunca namorou num banco de praça, que atire a primeira ...
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