terça-feira, 19 de março de 2013

Petrópolis em seus escombros

Quantos ainda morrerão por conta da negligência das autoridades, que permitem a construção de casas em locais altamente perigosos? Hoje, vendo Petrópolis sob seus escombros, lembro-me de 2011. Impossível não fazê-lo. Vem à lembrança também o morro do Bumba, em Niterói, onde uma comunidade inteira foi montada em cima de um lixão, no bairro com o atraente nome de Viçoso Jardim. Como deixaram?! O que é preciso ser feito para que a consciência ambiental seja incutida não só na população, mas também nos que detêm o poder? É uma história recorrente, quando chega o verão ou quando ele vai embora trazendo suas águas. Não há providências para que não se construa em morros, encostas ou perto de rios. Nem depois da  catástrofe sofrida pela região serrana do Rio de Janeiro, o poder público se mexeu. Tudo continua com antes neste vasto quartel de Abrantes. Citar Lobão de novo e de novo e de novo: "Quem é que vai pagar por isso?"

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