domingo, 4 de março de 2012

A Memória e seus Labirintos

Acabei de ler a crônica de Jô Ramos, no blog MYSELF, sobre o filme "Iris", uma escritora que termina seus dias com Mal de Alzeheimer, interpretada por Judi Dench. Engraçado que estava pensando exatamente sobre as coisas que nos conduzem à vida , como as tratamos quando as escolhemos e depois nos "esquecemos" dessas escolhas. Por vezes, as doenças não dão opções e nos fazem atropelar esses desejos, mesmo sem se querer; por outras, por desvio de percurso, somos obrigados a deixá-los, para seguir rumos inimagináveis.
Nossa memória afetiva, em relação ao que realmente queremos, fica gravada em algum canto e fico pensando se algum dia poderá retomar seu rumo. Com que cores? Com que certeza ou energia? Terá o mesmo corpo? A mesma importância anterior? Só queria que essa resposta fosse dada antes da dor e da ausência das coisas.

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