Memorial "Refletindo a Ausência"

Me emocionei hoje ao ver num documentário da Discovery o passo a passo da criação do memorial em homenagem aos mortos, no 11 de setembro há 10 anos atrás. Ver como o arquiteto desenhou seu esboço num pedaço de papel e, faltando alguns meses para a obra ser entregue, desvendar o seu rosto impressionado com os primeiros resultados, assim que as águas começaram a rolar. A ideia da água caindo em cachoeira intermitente, parece refletir as lágrimas dos que perderam alguém ou mesmo daqueles que se sensibilizaram com os fatos daquele dia fatal para quase três mil pessoas. Ao redor das fontes seus nomes estão gravados em bronze. A ideia do arquiteto Michael Arad foi perfeita, sem símbolos religiosos, apenas água, nomes em bronze dispostos de acordo com o grau de conhecimento de cada um e árvores. Ele venceu o concurso onde participaram mais de cinco mil pessoas, de 63 países, com seu projeto "Refletindo a Ausência". A simplicidade visual é comovente e emite exatamente seu título e sua intensão,  mas a obra é bastante complexa, com duas cascatas de 4 mil metros quadrados e quedas d´águas  de 9 metros de altura, movimentadas por bobinas imensas em seu subsolo. Ao redor do memorial, 400 árvores foram plantadas, que servirão sombras àqueles que forem lá fazer suas reflexões.