Termina hoje o Festival de Inverno em Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. Desde o dia 17 de julho, as serras foram envolvidas por arte e cultura de todas as formas, tons e sons. Intenso e com pinta de maratona cultural que, na minha opinião, deveria acontecer o ano inteiro.
Falar de Friburgo, cidade onde vivo agora, é fazer pensar em como a cultura faz falta. Por aqui não há isso. Há que se esperar o ano inteiro, para que se tenha uma peça teatral, um show ou uma oficina de arte decente. Aqui não há!
Não entendo como a Secretaria de Cultura não pensa nisso. O descaso com a arte e com a cultura por aqui dura o ano inteiro. Mas basta ter um evento como o Festival de Inverno para se ter a idéia de como as pessoas querem ver e participar. Todos os shows e peças teatrais foram disputadíssimas, com gente madrugando nas filas imensas, para descolar um ingresso para um espetáculo teatral ou show. Todos tiveram seu quinhão tanto nas oficinas ou palestras de artes plásticas, talk shows ou mostras como Cartola e Bossa Nova.
As autoridades friburguenses parecem cegas e insensíveis ao que o povo daqui quer, ou, para ser sincera, não ligam para isso e acham que isso não dá ibope político. Lêdo engano, meus caros! A Arte e a Cultura são o que formam um povo e por elas são reconhecidos. Todo patrocinador sabe da importância de ter seu nome vinculado a eventos culturais. Não se pode virar as costas a isso. Além de ser a parte fundamental da vida, sem entretenimento o povo sucumbe. Espero que façam mais pelos habitantes dessa cidade, que é tão carente disso e de muito mais.
No balanço total, o Festival de Inverno foi bom em sua performace, com grandes nomes da música, do teatro, entre outras áreas abordadas.
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