Talvez fique difícil
colocar a alma no papel
e fazê-la desenhar palavras.
Gostar do inesperado,
não saber o que vem depois,
o pensamento que não termina,
que é verdadeiro
juntamente com a mentira.
É uma questão semântica,
de produção literária
que está dentro
e grita para ser expulsa.
São infinitas,
são prazerosas,
são torturantes
e, geralmente, giram
a se soltar do laço.
As palavras nos identificam,
nos aproximam de nós,
e pensamos que a detemos!
Loucos, pensamos retê-las
e não percebemos
que elas não nos pertencem,
elas são do mundo,
de todos.
As palavras...
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