Estou no meu segundo ano,
da minha segunda metade
e ainda me pergunto
como rechearei a nova parte.
As previsões inexatas
borbulham nos conflitos
superficiais e densos,
rasos e completos.
Não vejo, ainda, a próxima página
que se comporta branca, alva
esperando pelo meu traço,
que se esconde atrás do lápis.
Sem desenhos, sem tintas,
sem gráficos, sem grafites,
o segundo ano, da minha segunda metade
ainda resiste nos trinta.
Olá, Solange. Fico muito feliz por ter apreciado o meu trabalho! Um dia, quero me tornar um jornalista como você. Gostei muito dos seus textos, especialmente "Recauchutando a Alma". Sempre que puder, virei aqui.
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