E o dia por aqui continua assim, aquela chuvinha do pinpin, que ajuda a fazer o tédio entrar, sem licença e um friozinho digno de um bom inverno. Gostaria de falar do "Dia de luz, festa do sol"..., do "...céu tão azul, ilhas do sul...", mas não há como! Fazer a crônica de um dia tedioso, parecido com o de ontem, mas sem o adendo da preguiça, é tarefa que exige um pouco de humor e grande vontade de não se matar (risos).
Sempre me lembro de Vinícius que dizia "É melhor ser alegre que ser triste..." e ele estava com a razão, mas às vezes escapa e a gente desliza para aquele lado obscuro da tristeza, mas só porque o dia sugeriu isso.
Em alguns momentos, penso dar a volta no tempo e fazê-lo ficar lá, no lugar de onde nunca deveria ter saído, sabe-se lá onde é, né? Cronos deve estar querendo comer meu fígado por desejar preterí-lo da história, mas eu bem queria mesmo! E acho que não sou só eu. Há uma galera aí que gostaria que ele nos deixasse em paz com nossa idade congelada lá pelos vinte e cinco anos, hein?! Imaginou?! Que máximo?!
Eu estava falando do tempo e acabei caindo na cronologia da idade. Como ficamos tão escravos do tempo, gente?! Dá um tempo!!! Confusão mental. Acho que vou precisar usar aquele capacete que poderá curar o Mal de Alzeheimer, tema da matéria que está no blog e que fala sobre essa maravilhosa descoberta. Imaginou, o tempo não envelhecer seu cérebro e tudo que você armazenou a vida toda não se perder jamais?! Que bárbaro!
O Mal de Alzheimer realmente é triste e quem conviveu com alguém que sofreu ou sofre dessa doença tem péssimas lembranças, porque a pessoa fica totalmente vulnerável, sem nenhuma
memória de sua vida. É muito triste mesmo não se saber mais quem é, de onde veio, quem são as pessoas que ama. Tudo se apaga e não tem volta.
Meu pai me dizia que "o relógio não vai dar uma paradinha, para esperar que eu acorde". Cada minuto, então, torna-se valioso e um carrasco da preguiça.
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